segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Pela reconstrução do Ouro Verde:





Campanha da rede Massa à favor da reconstrução do Ouro Verde:



Naquele palco pisaram Kazuo, Geraldine, Fafá, violinos, corais de vozes consonantes, dissonantes, histórias mil. O cine-teatro Ouro Verde, obra de importância histórica fundamental para a cidade de Londrina e para o norte do Paraná, teve grande parte de sua estrutura reduzida a pó com o recente incêndio: sua reconstrução é necessária!

O título da campanha que a rede massa - redistribuidora do sinal do SBT para a região de Londrina e norte do estado, em geral - promove: "Teatro Ouro Verde: quero ver de novo!": faz ecoar a voz daqueles que, ligados ou não ao ramo das artes, compreendem o valor cultural de inestimável importância que o edifício mantém, e, portanto, clamam juntos pela reconstrução do teatro. A referência ao pássaro mitológico é um clichê perdoável porque quase que inevitável: o Ouro Verde deverá luzir de novo, como antes, mais do que antes, e, para tal, não podemos ficar calados.

Essa mensagem destina-se não só àqueles que habitam a bela Londrina, mas também à todos aqueles que já passaram pela terra dos pés vermelhos e aprenderam a amar aquele lugar. São nomes como Kazuo Ono, Geraldine Chaplin, Fafá de Belém, Renato Borghi, Mário Bortolotto, Paulo Leminski, Eugenio Barba, e tantos outros conhecidos artistas da cena teatral brasileira e internacional; mas também de gente como Thales Maciel Maniezzo, Eidglas Danilo Xavier, o Borracha, a Pâmela Nogueira, Andresa Paola, a Katiane Negrão, o Paul Lazar, a Suzana Chagas, Ricardo Paglia, Gerrah Tenfuss, Robson Fabrini, Meire Valin, Andrea Yamada, Camila Lins Franca, Lucas Iglesias, Lucas Godoy, Érika Cezário de Toledo, Andressa Francelino, Fabíola Gonçalves, Fabíola Antico, Raoni Carricondo, Rafael Garcia, Laura Geraldo Marafante, Liza Menzl, Nayara Gobbis, Afonso Júnior, Karina Barbieri, Renata Santana, Natália Viveiros, Roger Valença, Janaína Ribeiro, Camila Luiza, a Dayana Fonseca, a Camila Fontes, o Luiz Valcazaras, e tantas e tantas outras pessoas que, talvez, o "grande público" não reconhecerá, mas que não são menos importantes nessa história. São Adriane Gomes, Heloísa Helena Bauab, Thais D´Abronzo, Aguinaldo Moreira, Camilo Scandolara, Fernando Stratico, Sandra Parra Furlanete, Janete El Haouli, Mário Loureiro, Heloísa Castelo Branco, Mauro Rodrigues, Fátima Carneiro, Ceres Vittori - professores do departamento de música e teatro da UEL - é Nitis Jacon, é Paulo Bráz, e todos aqueles anônimos que já compartilharam daquele espaço para assistirem e serem assistidos. A lista não caberia em um livro, e eu só disponho de um pequeno post de blog...

Encerro pedindo desculpas pelo talvez piegas romantismo. É que eu também me sinto parte daquele espaço. Como estudante da Universidade Estadual de Londrina, por diversas vezes pisei naquele chão, sentei-me naquelas poltronas e assisti a espetáculos vários. Com o incêndio do Ouro Verde, incendiado foi um pouco de cada um de nós: a fumaça subia aos céus e transformava a história em dióxido de carbono.

Pois que renasça. Deve renascer. Precisa renascer. Reconstruir o Ouro Verde é manter o patrimônio cultural de Londrina vivo, garantir que essa riqueza simbólica inestimável que o teatro constitui vença as forças contrárias e, assim, não permita que uma importante parte de cada um de nós se reduza às cinzas sem mais.



E se você, como eu, acompanha os fatos distante da saudosa Londrina, pelos meios de comunicação e redes sociais, então eu o convido a compartilhar essa ideia. Divulgue também mensagens de apoio e motivação para incentivar todos os envolvidos nessa luta em prol do Ouro Verde!


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