segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Desejo:força ontológica

 

As linhas de força plasmadas na bíblia,  nos Clássicos da dramaturgia mundial, e manifestas no dia-a-dia formam uma complexa sinfonia de pulsões animalescas que nos revelam o quanto somos cruéis.

O que resta, em síntese, são desejos que vertem em cobiça, vaidade, ira e tesão: enquanto carne, tudo isso dilui-se em algo de indizível, que sentimos solitariamente, e manifestamos comunalmente:somos iguais na dor e no prazer, e iguais pela diferença: não faltam paradoxos.

De Caim e Abel à Hamlet, e hoje, e amanhã também.Máquinas-desejantes: do pó ao pó.

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